O Papel da Alimentação na Saúde Mental
- Psicóloga Laís Almeida
- 6 de mar.
- 2 min de leitura

Já parou para pensar em como aquilo que você come pode impactar o que você sente? A relação entre alimentação e saúde mental vai muito além de contar calorias ou buscar nutrientes específicos. É sobre cuidar de si, desde o que colocamos no prato até o que cultivamos em nossa mente.
Nosso cérebro é uma máquina incrível, mas também sensível. Ele depende de energia e nutrientes para funcionar bem, e é exatamente aí que a alimentação entra como uma aliada ou inimiga. Quando escolhemos alimentos ricos em ômega-3, como peixes gordurosos, nozes e sementes de linhaça, ou apostamos em uma dieta cheia de vegetais frescos e grãos integrais, estamos nutrindo não apenas o corpo, mas também o nosso equilíbrio emocional. Esses alimentos ajudam a reduzir inflamações e a criar as condições ideais para um cérebro mais resiliente.
Além disso, há um detalhe que esquecemos às vezes: o intestino e o cérebro estão profundamente conectados. Sabe aquela expressão "frio na barriga"? Ela reflete algo real. Nosso intestino, muitas vezes chamado de “segundo cérebro”, produz boa parte da serotonina, o neurotransmissor que regula nosso humor. Quando cuidamos da nossa flora intestinal com alimentos fermentados ou fibras, estamos, na verdade, cuidando do nosso estado como um todo.
Por outro lado, uma dieta cheia de açúcares e ultraprocessados pode ser como jogar areia na engrenagem. O corpo responde com inflamações e desequilíbrios que, cedo ou tarde, aparecem como ansiedade, irritação ou tristeza.
Comer bem não é sobre perfeição, é sobre carinho consigo mesmo. É entender que pequenos gestos, como trocar um lanche industrializado por uma fruta fresca, são formas de dizer ao seu corpo e à sua mente: "Eu me importo". Alimentar-se bem é um ato de autocompaixão, e isso, no fim, faz toda a diferença.
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